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Dependência química: do momento de identificação ao como lidar?

Dependência química: do momento de identificação ao como lidar?

A dependência química é caracterizada como doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1964. O transtorno se caracteriza pelo uso desenfreado de substâncias psicoativas como diferentes drogas, medicamentos e álcool.

Segundo um artigo centro regional de referência em Drogas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais, o uso de drogas não é algo tão corriqueiro, “No mundo entre 3 e 6% das pessoas consomem drogas. Quem usa a droga é impulsionado pela curiosidade, a vontade de pertencer a um grupo, pela busca de um prazer imediato ou alívio, entre outras razões.”

A instituição alerta que em muitos dos casos as pessoas “desconhecem seus efeitos colaterais e, por vezes, acabam se colocando em risco ou colocando outras pessoas em risco.” Sobre esse ponto é importante compreender que existe o uso, o abuso e a dependência química.

Ou seja, existem diferentes estágios de utilização e poder de discernimento para escolher usar ou não. Entretanto, por se tratar de uma doença progressiva, é importante frisar que o avanço de um estágio para o outro pode se dar em intervalos de tempo diferentes de pessoa para pessoa.

Como identificar a dependência química?

O uso de drogas ou álcool se transforma em dependência química a partir do momento em quenão existe mais o controle por parte do usuário. A vida passa a se resumir ao uso da droga, impactando até mesmo nas atividades que ele gosta de fazer.

            Os principais sintomas da dependência química são:

  • o aumento da tolerância no uso das substâncias, os efeitos desejados só acontecem a partir de um consumo exagerado;
  • como já citamos, a vontade descontrolada de usar a substância em diferentes momentos do dia e a falta de controle ao consumir;
  • tentar reduzir o consumo ou até mesmo parar de utilizar a substância e não conseguir;
  • deixar de lado atividades que antes eram consideradas indispensáveis, essenciais e fontes de alegria da rotina;
  • abstinência causando sintomas de desconforto ao não consumir a substância que podem ser identificados em tremores, irritabilidade, suor, insônia e ansiedade;
  • manter o consumo da substância mesmo diante de prejuízo à saúde.

Nas clínicas de reabilitação os profissionais podem ajudar a família e amigos na identificação da dependência e encaminhamento para o melhor atendimento.

Estude e se liberte dos seus preconceitos sobre dependência química!

Como já começamos esse artigo dizendo, a dependência química é uma doença, e deve ser tratada como tal. Apesar de não existir cura, existem diversos tratamentos para a dependência química, sendo um dos mais indicados a internação em clínicas de recuperação que tratam não só do adicto, mas também da família.

O núcleo familiar e demais agentes envolvidos em ações afetivas com o dependente devem se informar para poder acolher. Alguns julgamentos e o desconhecimento podem só afastar a pessoa com dependência química.

Uma das perguntas mais comuns é por que algumas pessoas podem, por exemplo, beber sem desenvolver dependência e outras acabam doentes? Em uma entrevista ao médico Drauzio Varella, o psiquiatra  Ronaldo Laranjeira que é coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), responde à pergunta:

  • Parte da resposta está na tendência ao uso crônico e na história de cada pessoa. Quando começou a usar? Como interpreta os sintomas da síndrome de abstinência? Além disso, o que vai fazer com que repita a experiência não é só a busca do prazer, mas a tentativa de evitar o desprazer que a ausência da droga produz.

Ronaldo ainda responde outra pergunta bem comum, existem drogas mais leves? “Infelizmente não existem drogas leves, se produzirem estímulo no sistema de recompensa cerebral.” O psiquiatra complementa falando sobre o resultado da dependência no adicto, “A droga perverte o repertório de busca de prazer e empobrece a pessoa. Comer, conversar, estabelecer relacionamentos afetivos, trabalhar são fontes de prazer que valorizamos, mas não são imediatas.”

Aprendendo a lidar para acolher a pessoa com dependência química

Convencer uma pessoa acometida pela dependência química de que ela precisa de ajuda pode ser difícil e desgastante. É interessante procurar a ajuda de um profissional para a orientação desde o início desse processo. Em clínicas de recuperação para a dependência química, a família pode encontrar todo apoio e orientação.

É sempre importante frisar que a postura da família e amigos deve ser a de acolhimento, afinal, essa pessoa está doente. Com informação em mãos e livre de preconceitos é o momento de tentar o diálogo, que deve ser feito com palavras positivas e de incentivo à procura de ajuda.

Outro ponto interessante de destacar: não ajude a pessoa a comprar substâncias ou seja cúmplice da sua de sua dependência. Seja gentil, mas também coloque limites. Una a família para dar apoio no enfrentamento do problema e ajude o dependente a perceber que não vai sair dessa situação sem ajuda.

Buscando o melhor tratamento para dependência química

Como já dissemos, o melhor tratamento está nas clínica de reabilitação que oferece apoio não só à pessoa com dependência química, mas também para sua família. Além disso, a clínica de reabilitação apresenta um ambiente seguro para extinguir o uso da substância e garantir o afastamento de novas oportunidades de compra e uso.

Diante desse ambiente seguro o adicto encontra a possibilidade da prática de atividades saudáveis, bem como alimentação e, o mais importante, a possibilidade de uma vida sem drogas.

Quer saber mais sobre o tratamento humanizado para dependência química em uma clínica de recuperação? Entre em contato conosco da Clinica Revide, podemos te ajudar!