Muito se comenta a respeito da internação de dependente químico ou alcoólatra em plena época de epidemia desse terrível vírus de nome Covid-19, algumas pessoas sentem medo ao optar pela internação já outras se sentem mais confortáveis ao saber que seu ente querido estará longe das ruas e não tendo contato com outros dependentes químicos da ativa ou em bares no caso do alcoolismo, por exemplo. Mas, permanece a polêmica dúvida, internar o dependente químico em uma clínica de recuperação durante a pandemia do Covid-19 é seguro?
Bem, vamos lá. Levando em consideração que a clínica de recuperação escolhida pela família respeite todos os protocolos de segurança, com certeza a reabilitação em regime de internato é segura, muito mais segura do que optar por aguardar a pandemia do corona vírus passar para tomar um decisão, sendo que, muitas das vezes a corrida para salvar um usuário de drogas ou o próprio alcoólatra é mesmo contra o tempo, tempo este que em alguns casos já presenciados por esta equipe, termina antes ou na iminência de ocorrer a decisão importante da internação para iniciar o tratamento da dependência química e alcoolismo.
Vamos iniciar apontando alguns detalhes do risco que um dependente químico no uso ativo de substâncias apresenta para sua vida bem como a de seus familiares, amigos e pessoas que o cercam.
No período de uso ativo o dependente químico se expõe a inúmeros riscos de contrair o vírus, desde o momento que se dirige até o ponto de venda de drogas ou ao seu bar preferido, de primeiro momento, em sobriedade, pode até ser cauteloso nessa cruzada para conseguir sua substância preferida, porém ao entorpecer sua mente perde o senso de higiene, e o álcool em gel ou a máscara já passam a não existir em sua realidade, fará contato com muitas pessoas durante o consumo, pessoas estas que também estão expostas, compartilhará cigarros, copos, canudos, cachimbos, seringas... frequentará lugares sujos desprovidos de qualquer cuidado e por fim, ao término de toda essa viagem que parece mágica e prazerosa, retornará ao seu lar, ao seio de sua família, e, se estiver sido contaminado pelo covid-19 com certeza disseminará o vírus de forma culposa em seu círculo familiar, ou seja, sem a intenção de assim fazer.
Por outro lado, as clínicas de reabilitação e recuperação estão cada dia mais atualizadas sobre os protocolos de segurança da covid-19, adotando cada dia mais medidas eficientes a fim de que o vírus não entre no convívio dos pacientes que estão inseridos no quadro de tratamento da dependência química e alcoolismo, sendo que primordialmente no ato da internação é realizado o exame teste rápido e em algumas clínicas de recuperação também são adotadas medidas de quarentena até a inserção no convívio habitual da casa de recuperação. Assim sendo, em uma ótica geral sobre esse assunto um tanto que polêmico, realizar a internação do dependente químico durante a pandemia do covid-19 é mais seguro do que optar por aguardar essa fase negra passar para depois se pensar em uma decisão incisiva para realizar a internação, seja esta voluntária ou involuntária, do dependente químico, enfatizando que como já relatado por muitas equipes que atuam na área da dependência química, talvez não dê tempo aguardar a fase passar e as coisas melhorarem, pois o dependente químico e o alcoolista não irão deixar de consumir o álcool e a droga devido a pandemia e a quarentena, muito pelo contrário, algumas pesquisas realizadas no Brasil já apontam o aumento significativo no uso e abuso de drogas e álcool durante a pandemia do covid-19, outra dependência que também aponta aumento em adeptos é o jogo patológico, a compulsão por jogar, seja com apostas ou não, em ambiente virtual, neste caso específico não há tanto o risco do contágio pelo corona vírus, porém o aumento progressivo e rápido na compulsão e consequentemente perdas e prejuízos cada vez maiores e com mais frequência.
Fazendo uma rápida e objetiva análise do assunto podemos concluir que é importante sim buscar ajuda para o dependente químico, o jogador patológico, o alcoólatra e qualquer portador de alguma comorbidade associada mesmo em tempos de pandemia, desde que a clínica de recuperação decidida pela família ou pelo próprio adicto, no caso deste ser voluntário ao tratamento, seja uma unidade de reabilitação séria e competente, que respeite todas as normas de higiene e segurança para o acolhimento e tratamento na Instituição.
Deixaremos aqui algumas medidas de prevenção contra o covid-19.
Diante da emergência ocasionada pelo coronavírus SARS-CoV-2, o reconhecimento da pandemia pela OMS e a declaração de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), o Ministério da Saúde tem estabelecido sistematicamente medidas para resposta e enfrentamento da covid-19.
Entre as medidas indicadas pelo MS, estão as não farmacológicas, como distanciamento social, etiqueta respiratória e de higienização das mãos, uso de máscaras, limpeza e desinfeção de ambientes, isolamento de casos suspeitos e confirmados e quarentena dos contatos dos casos de covid-19, conforme orientações médicas.
Ademais, o MS recomenda ainda a vacinação contra a covid-19 dos grupos prioritários conforme o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação. Estas medidas devem ser utilizadas de forma integrada, a fim de controlar a transmissão do SARSCoV-2, permitindo também a retomada gradual das atividades desenvolvidas pelos vários setores e o retorno seguro do convívio social.
Informações adicionais podem ser descritas na Portaria GM/MS n° 1.565, de 18 de junho de 2020.
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A Clínicas Revive atua desde 1.998 com clínica de recuperação e reabilitação para dependência química, alcoolismo, jogo patológico e comorbidades associadas. Atuamos com seriedade e profissionalismo, adquirindo vasta experiência quando o assunto é dependência química e compulsões modernas.
Nossas clínicas de recuperação estão aptas para realizar internação de dependentes químicos durante a pandemia bem como respeitamos e seguimos todos os padrões de higiene e segurança para bem acolher nossos pacientes e transmitir segurança aos seus familiares.
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